CULPA E REJEIÇÃO

Este tema tem como objetivo investigar a trajetória teórica da noção de sentimento de culpa na obra freudiana. Há uma dualidade culpa universal/culpa individual e a qualidade inconsciente atribuída à culpa. Diante desta constatação, estudaremos a universalidade do sentimento de culpa – que aparece constantemente em formas de religiosidade – e discorreremos acerca da cobrança específica que o Superego faz ao Eu. A qualidade inconsciente da culpa aparece inúmeras vezes, culminando na discussão acerca de como é possível ser inconsciente o que é sentimento. O interesse de Freud pelo sentimento de culpa não surgiu claramente, pelo contrário, fica nítido que Freud constatou a importância do mesmo em diversos momentos e situações, mas não se preocupou em dedicar um estudo aprofundado e específico sobre a culpa. Isso ocorreu porque ele focava seu estudo nas neuroses e no inconsciente. Quando se deparou sobre questões sobre sentimento de culpa, essas questões perpassaram por toda a teoria psicanalítica, desde os primeiros trabalhos de Freud, quando ele apenas conjecturava acerca dos mecanismos psíquicos sem qualquer pretensão de publicação, pois muitas ideias ainda estavam em desenvolvimento e era difícil colocá-las à prova. Neste período, é possível identificar a culpa a partir de termos relacionados, tais como autocensura e remorso, mas que não são definidos, nem caracterizados na época. Em "Totem e Tabu", Freud faz algumas analogias entre a neurose obsessiva e a religião ao identificar que as proibições obsessivas envolvem renúncias e restrições bastante extensivas, assim como as proibições do tabu e da religião, e percebe que algumas restrições podem ser suspensas se certas ações forem realizadas; assim, tais ações logo se tornam atos compulsivos que se repetirão indefinidamente: elas são da mesma natureza que a expiação, a penitência, a purificação ou até as medidas defensivas. O sentimento moral procede da mesma fonte da qual se originou a religião, porém esse é fruto simultaneamente da exigência da sociedade e da penitência que o sentimento de culpa estabelece. Após "Totem e Tabu", a questão da culpa coletiva ou individual aparecerá em 1914 no texto "Sobre o Narcisismo – uma Introdução", quando Freud fala sobre o ideal do eu e a instância resultante, o supereu. Com o conceito de narcisismo Freud avançou bastante na compreensão do sentimento de culpa, pois a construção de uma noção de ideal do eu e, posteriormente, de supereu, exemplifica a exigência da qual se deriva a culpa no sujeito. Laplanche e Pontalis apontam o ideal do eu como uma formação intrapsíquica relativamente autônoma que serve de referência ao eu para apreciar suas relações afetivas e afirmam que "sua origem é principalmente narcísica". Freud afirma que o ideal do eu revela um importante cenário para a compreensão da psicologia de grupo, pois além de seu aspecto individual, esse ideal apresenta um aspecto social, que constitui o ideal comum de uma família, uma classe ou uma nação. Para Freud, o ideal vincula não somente a libido narcisista da pessoa, mas também uma quantidade considerável de sua libido homossexual,5 que retorna ao eu. É através dessa compreensão que Freud apreende o sentimento de culpa em sua esfera social: "A falta de satisfação que brota da não realização de um ideal libera a libido homossexual, sendo esta transformada em sentimento de culpa (ansiedade social)". Sabe-se que originalmente, na vida psíquica, o sentimento de culpa era produto do temor da punição pelos pais, isto é, a expressão do medo de perder o amor dos pais; mais tarde os pais são substituídos por um número indefinido de pessoas na comunidade, o que leva à "ansiedade social", que, apesar de se apresentar enquanto culpa individual, nasce graças à vivência coletiva. Em 1915, Freud descreve o sentimento de culpa e o relaciona à atitude adotada diante da morte; em "Reflexões para os Tempos de Guerra e Morte" ele fala que a história primitiva da humanidade está repleta de assassinatos e aponta que o obscuro sentimento de culpa ao qual a humanidade tem estado sujeita desde épocas pré-históricas e que, em algumas religiões, foi condensado na doutrina da culpa primeva, do pecado original, é provavelmente o resultado de uma culpa de homicídio em que teria incorrido o homem pré-histórico. No mesmo texto Freud discorre sobre a ambivalência de sentimentos que se apresentava no período de guerra, pois ao mesmo tempo em que o homem podia matar seus inimigos sem o menor escrúpulo, ele realizava rituais de purificação e isolamento para livrar-se da culpa decorrente de seu ato e do medo da vingança do espírito morto. Em 1923, Freud publicou "O Ego e o Id", em que tratava do aparelho psíquico, na qual se apresentam as estruturas do eu, do isso e do superego. A partir disso, Freud analisa a função do eu, que deve conciliar as pressões do isso com os ideais do superego e com a realidade externa. O importante é que o inconsciente passa a ser compreendido em sua dimensão dinâmica, tornando-se a qualidade que perpassa todas as estruturas – isso, eu e supereu. Assim, Freud afirma que, desde o início, atribuiu às tendências morais do eu a função de incentivar o recalque. Ele explica que, se o conteúdo recalcado tiver acesso à consciência, a autocensura ligada a ele irá emergir sem modificações; porém, como o conteúdo emerge de maneira disfarçada (por exemplo: sonhos, atos falhos e chistes), não atrai atenção [consciente] para si, o que aparece é simplesmente um sentimento difuso de culpa sem qualquer conteúdo e, por isso, denominado inconsciente. Ao considerar a dinâmica do inconsciente, Freud aponta que a culpa inconsciente se manifesta também no tratamento analítico e explica certa resistência derivada do eu durante a análise: a reação terapêutica negativa, apresentada no quinto capítulo, intitulado "Estados de dependência do eu", quando elucida importantes aspectos da dinâmica e funcionamento do supereu. Segundo Freud, "o sentimento de culpa que está encontrando sua satisfação na doença se recusa a abandonar a punição do sofrimento". O sentimento de culpa se apresenta nesses casos como uma resistência à cura, bastante difícil de superar. O supereu, que também é, em grande parte, inconsciente, é então apresentado, em suas relações com o ideal do eu, como uma instância autocrítica capaz de julgar e oprimir o eu; Freud pontua a censura moral e afirma que "a tensão entre as exigências da consciência e os desempenhos concretos do eu é experimentada como sentimento inconsciente de culpa". Em 1924, no texto "O problema econômico do masoquismo", Freud volta a essa questão e afirma que a utilização do termo "sentimento inconsciente de culpa" é psicologicamente incorreta, já que sentimentos não podem ser descritos como "inconscientes". Porém, a partir da necessidade de punição, explica que a tensão entre o eu e o supereu refere-se à reação do eu mediante a percepção de que não correspondeu às exigências de seu ideal, ou seja, a tensão sentida como sentimento de culpa refere-se à angústia percebida pelo eu, sendo que esta última é que é inconsciente. Agora é possível compreender que os afetos que são denominados como "inconscientes" foram inibidos em seu desenvolvimento pelo recalque e que, na verdade, o que é inconsciente não é o afeto, mas sim a representação original do mesmo e a carga libidinal ligada àquela. Portanto, falar de "sentimento inconsciente de culpa" significa dizer que o representante psíquico original da culpa foi recalcado. Para compreender e explicar a culpa coletiva, Freud precisou recorrer ao mito científico darwiniano da Horda Primeva em que os filhos teriam se unido para assassinar o Pai primevo. Mas com a morte do pai, ao invés de satisfação e liberdade, os filhos se depararam com o remorso e o temor de uma punição; assim, adotaram um totem (frequentemente um animal) como substituto sagrado do pai, o qual era venerado e inviolável, provocando uma espécie de reconciliação4 que pudesse amenizar a culpa e ajudar a esquecer o crime cometido. Por esse motivo, o totemismo pode ser considerado uma primeira tentativa de religião. A religião totêmica teria surgido do sentimento filial de culpa, num esforço para mitigar esse sentimento e apaziguar o [furor do] pai com a mais cautelosa obediência a ele; para Freud, todas as religiões posteriores são vistas como tentativas de solucionar o mesmo problema. Em 1939, em três ensaios compilados em "Moisés e o monoteísmo", Freud apresenta algumas teses acerca da religião monoteísta. Dentre elas, a tese elaborada sobre o assassinato de Moisés traz um desdobramento importante à compreensão da origem da culpa coletiva, pois acrescenta esse fardo [mais um assassinato] à sua fonte. Freud destaca que aquela culpa ultrapassou os limites grupais: "ela tinha se apoderado de todos os povos do Mediterrâneo, como um vago mal-estar, como uma premonição cataclísmica" (Freud, 1939/1969, p. 131). Todos estes ensaios e estudos de Freud enfatizam a importância da vida afetiva. Neste sentido, ao analisarmos o conceito e a origem do ciúme e da inveja, veremos que são conceitos importantíssimos para compreendermos como funciona o sentimento de culpa e rejeição. Se formos estudar o que é o ciúme patológico, e refletirmos sobre suas repercussões nas relações amorosas, em especial, veremos que existem formas devastadoras de ciúme patológico. A esse respeito, pode-se dizer que o ciúme origina-se nas relações primárias, tanto o normal, quanto o patológico, e que o mais severo é o ciúme patológico, cujas principais causas advêm de problemas emocionais, muitas vezes gerados na infância. Por fim, pode-se verificar que o ciúme é um sintoma, nas relações familiares, até as relações amorosas, e suas formas de intervenções. Contudo, é preciso conhecer mediante estudos e pesquisas o conceito de ciúme, onde se contextualiza a questão, tomando a psicanálise como possibilidade de compreensão das diferentes formas que o mesmo se apresenta ao longo do ciclo vital. Para que se possa compreender tal sentimento e suas implicações na vida afetiva, é necessário ficar atento sobre o ponto de vista das intervenções clínicas, a fim de entender o sujeito que sofre os efeitos negativos do ciúme. Constata-se então a necessidade de novas investigações sobre o ciúme, considerando, a importância de que desde a infância esse afeto seja direcionado como fundamental na constituição subjetiva da criança. É muito importante perceber o sentimento de culpa que o ciúme e a inveja causam, pois geram efeitos devastadores nas relações, um desses efeitos é justamente a rejeição. Tanto um como outro sentimento têm sua origem na infância, na relação com os pais e na fase do complexo de Édipo, “ inveja do pênis”, “desejo pela mãe” e primeiros sinais de inveja e ciúme... inveja do irmãozinho( no caso da menina) e ciúme do pai com a mãe, no caso do filho menino. Diante do exposto, nota-se que o ciúme não deve ser encarado apenas como uma forma de demonstração de amor, nem a inveja como algo absurdo, como é muitas vezes difundido em nossa sociedade. Porém, se ambos sentimentos se apresentarem de forma tirânica e limitadora, até suas expressões, mais naturais, como Freud afirma, não é algo completamente racional; encontra-se enraizado no inconsciente e como já foi dito, ligado ao Complexo de Édipo, presente nas relações fraternais, iniciando-se desde as manifestações da vida emocional, estendendo-se por toda a vida do indivíduo, gerando muitas frustrações, dentre elas, a CULPA e a REJEIÇÃO. Está sendo analisado o modo como a psicanálise entende a relação entre sentimento de culpa e rejeição. Inicialmente, associamos esses sentimentos ruins do ser humano à falta de orientação. Daí se pensa que a busca por essa orientação deve ser o objetivo de quem tenta superar seus mal estares. Ocorre que, Freud, revela que é a forma como a civilização articula-se é que é a fonte de todo o sentimento de culpa, ou seja, o sentimento de culpa pode ser entendido como fruto de uma determinada forma de articulação do problema e a ética da sociedade. O sentimento de culpa em relação às questões éticas também foi estudado pela psicanálise. Freud (1930) define o mal-estar como sendo essencialmente sensação de culpa e o caracteriza como o maior entrave ao projeto civilizatório. O que se delineia sob a análise freudiana do mal-estar é o impasse do sujeito – sua impossível adequação ao ideal de universalidade que lhe é imposto pelo Outro. Esse ideal seria o articulador do sentimento de culpa, na medida em que estabeleceria um determinado critério para a satisfação do sujeito. A fim de evitar confusões quanto ao uso que faremos do termo “ética”, cabe ressaltar que a questão será equiparada ao termo “moral”, pois colocará em evidência uma vertente normalizadora da ética. No texto Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, Freud (1905) introduz o termo pulsão em sua discussão sobre a problemática da satisfação humana. Este termo é definido como o representante psíquico de uma fonte endossomática e contínua de excitação. Trata-se de uma exigência de trabalho feita ao psiquismo, que tem sua origem no corpo. A pulsão é descrita como um impulso que busca satisfação, contudo sem possuir um direcionamento para atingi-la. Ele define os supostos caminhos para a satisfação pulsional – partindo de uma organização oral da libido até se atingir a genital. Mas paralelamente à postulação de uma unificação das pulsões parciais sob o primado de uma zona genital, Freud depara-se com a característica essencialmente perverso-polimorfa da sexualidade que não consegue reunir em um todo o conjunto das pulsões parciais. Desta forma, fica exposta a parcialidade da satisfação que não encontra sequer um objeto predeterminado para tal. O que se delineia é a perda da orientação natural do homem, inclusive para a satisfação sexual. A análise freudiana da satisfação pulsional coloca em evidência o caráter ético do problema tratado – a conclusão a que se chega ao analisar o movimento pulsional é a de que não há uma tendência, um caminho integralmente legitimado que nos conduza à satisfação. O princípio do prazer tenta fazer as vezes desse caminho, mas falha ao tentar regular toda satisfação do sujeito, já que há sempre um resto pulsional irredutível em toda tentativa de regulação; um resto que só consegue se manifestar além do princípio do prazer. O mito freudiano sobre o assassinato do pai, que descreve o processo de internalização de uma lei externa, expressa o modo como a interdição passa a simbolizar uma perda de satisfação para o sujeito. A interdição na satisfação pulsional pode ser entendida como conseqüência de nossa própria constituição como humanos, de nossa perda da orientação natural ao sermos submetidos ao sistema lingüístico É somente de forma mítica que o sujeito pode significar sua sensação de falta ou perda de satisfação, e é como sentimento de culpa que essa falta se expressa. A análise freudiana desse sentimento revela que ele expressa na verdade não uma falta, mas a presença e até mesmo o excesso de uma satisfação pulsional, que não é, no entanto, reconhecida pelo ego do sujeito como satisfação. Acompanhando as formulações de Freud sobre o sentimento de culpa, desde a primeira definição em 1907, em que esse sentimento é relacionado à satisfação pulsional, até a elaboração do conceito de superego, somos levados a constatar que o sentimento de culpa expressa a presença irrevogável de uma satisfação, ainda que desprazerosa, para o sujeito. O sentimento de culpa é sempre entendido por Freud como decorrente da renúncia à satisfação pulsional. Essa renúncia teria origem no medo da perda do amor do Outro de quem o sujeito é dependente. Freud denomina de superego a instância que exige renúncia. É como expressão de uma desarmonia fundamental no interior do sujeito e em sua relação com o mundo que o termo superego pode ser entendido. Na pulsão de morte veiculada por essa instância, Freud descobre uma radical impossibilidade de harmonia do sujeito com os ideais da civilização. É nesse sentido que ele descreverá o mal-estar expresso sob a forma de sentimento de culpa como intrínseco à civilização. Freud traça o seguinte percurso para a constituição do superego: ele é formado pelo resíduo das primeiras escolhas objetais feitas pelo sujeito e também pode ser caracterizado como uma formação reativa contra essas escolhas, pois estas são incestuosas, e mantê-las poderia acarretar dano ao ego, que se vê obrigado a renunciá-las. Para recalcar essas escolhas, o ego introjeta a força do pai, e essa força introjetada ergue-se como uma instância (o superego), que passa a exercer domínio sobre o próprio ego. O ego respeita e teme essa instância, pois sendo a representante da lei paterna, ela o ameaçou um dia de castração. O sentimento de culpa seria uma forma de manifestação deste medo e expressaria a angústia sentida pelo ego quando não consegue se colocar à altura das exigências superegóicas, e por isto teme ser punido (castrado) por ele, assim como temia ser punido pelo pai. O superego vem desempenhar, portanto, o papel que era próprio à autoridade externa, exigindo renúncia pulsional e punição. A diferença entre o superego e as autoridades externas é que o superego é onisciente em relação aos desejos inconscientes. O resultado é que “uma ameaça de infelicidade externa – perda do amor e castigo por parte da autoridade externa – foi permutada por uma permanente infelicidade interna, pela tensão do sentimento de culpa” A origem do superego, e conseqüentemente do sentimento de culpa, está diretamente vinculada com o tema da ética. O superego surge, na verdade, em decorrência do fracasso do princípio do prazer em eliminar o fator pulsional, cujo aumento gera desprazer ao aparato psíquico. Essa instância seria a última tentativa (após o fracasso do princípio do prazer) de promover um ordenamento dos investimentos pulsionais, exigindo a renúncia pulsional em função de um bem maior, que seria o ideal do ego. Contudo, o sentimento de culpa revela que esta tentativa também fracassa. O fracasso manifesta-se da seguinte maneira: o fator pulsional não é de todo eliminado, há sempre um resíduo nessa operação que torna infinita a exigência de renúncia pulsional, e o sujeito se sente culpado por não estar à altura de responder ao ideal do ego. Freud remete à pulsão de morte o fator pulsional que resiste a ser ordenado pelo princípio do prazer e que se manifesta através do superego. A partir da análise da neurose obsessiva, da histeria, da melancolia e também do masoquismo, Freud conclui que a pulsão de morte pode ser tratada de três modos: 1) ela pode ser tornada inócua por meio da fusão com componentes eróticos; 2) ela pode ser, em parte, desviada para o mundo externo sob a forma de agressividade; ou 3) ela pode continuar seu “trabalho interno de estorvo”, ao se voltar contra o próprio sujeito. É o retorno da agressividade renunciada ao ego o que constitui o superego; a força que põe em funcionamento o superego é derivada da pulsão de morte, que impedida de se manifestar no mundo externo volta sua violência contra o próprio ego É, portanto, a própria renúncia à satisfação, em função primeiramente de uma autoridade externa e posteriormente em função do próprio superego, que gera a sensação de culpa. A conclusão a que Freud chega é de que há uma satisfação com a própria renúncia à satisfação, pois as pulsões renunciadas pelo ego ganham no superego uma forma de alcançar a satisfação por meio de sua severidade e agressividade contra o próprio ego. O que vai sustentar a renúncia pulsional será, portanto, uma satisfação com esta renúncia. Quanto mais se renuncia, mais o superego exige renúncia. A instância que deveria impedir a satisfação acaba se satisfazendo com essa atividade de exigir a renúncia. Quanto mais o sujeito atender a essa exigência, mais culpado ele se sentirá. Nessa satisfação, evidentemente sentida como desprazerosa pelo ego, encontra-se a fonte dos motivos éticos – essa é a conclusão a que Freud chega ao analisar o sentimento de culpa. Referências Bibliográficas: Freud, S. (1969). Atos obsessivos e práticas religiosas. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de S. Freud (J. Salomão, trad., Vol. 9, pp. 109-122). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1907) Freud, S. (1969). Carta 52. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de S. Freud (J. Salomão, trad., Vol. 1, pp. 281-287). Rio de Janeiro: Imago. Freud, S. (1969). Carta 72. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de S. Freud (J. Salomão, trad., Vol. 1, pp. 317-318). Rio de Janeiro: Imago. Freud, S. (1969). O ego e o id. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de S. Freud (J. Salomão, trad., Vol. 19, pp. 13-80). Rio de Janeiro: Imago. Freud, S. (1969). O futuro de uma ilusão. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de S. Freud (J. Salomão, trad., Vol. 21, pp. 154- 209). Rio de Janeiro: Imago. Freud, S. (1969). O inconsciente. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de S. Freud (J. Salomão, trad., Vol. 14, pp. 163-210). Rio de Janeiro: Imago. Freud, S. (1969). O problema econômico do masoquismo. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de S. Freud (J. Salomão, trad., Vol. 19, pp. 173-188). Rio de Janeiro: Imago. Freud, S. (1969). Sobre a psicopatologia da vida cotidiana. Cap. 12: Determinismo, crença no acaso e superstição – alguns pontos de vista. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de S. Freud. (J. Salomão, trad., Vol. 6, pp. 287-332). Rio de Janeiro: Imago. Freud, S. (1969). Totem e tabu – alguns pontos de concordância entre a vida mental dos selvagens e dos neuróticos. In S. 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